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Molhes da Barra

Os Molhes da Barra divide-se em Molhe Leste em São José do Norte e Molhe Oeste em Rio Grande. O Molhe Leste tem uma extensão de 4,2 quilômetros, é um local de pesca e também um Refúgio de Vida Silvestre - REVIS, que foi criado, mediante Lei Municipal nº 007, de 10 de maio de 1996. Construído no período de 1011 a 1915, pela Companhia Francesa do Porto do Rio Grande do Sul, com uma estrutura, formada por quatro milhões de toneladas de gigantescos blocos de pedras é considerado um importante monumento de engenharia. O objetivo desta obra gigantesca, que se tornou o maior molhe do mundo, foi na época, aumentar o calado natural, que era de dois a três metros e proteger a entrada e saída de navios do Porto de Rio Grande, também protegendo o canal da formação de bancos de areia. A construção dos molhes artificiais aceleraria a velocidade da água e assim propiciaria uma dragagem natural, que poderia aumentar chegando entre 10 e 15 metros a profundidade. Nos anos 80 o molhe leste cedeu em vários pontos e a areia começou a invadir o canal, colocando em risco a navegação. A recuperação dos molhes iniciou-se em 1995 a um custo de 140 milhões de dólares, lançando mais meio milhão de toneladas de pedras e 100 mil toneladas de tetrápodes (blocos de concreto especiais). Os estudos em modelos reduzidos foram elaborados, no Rio de Janeiro, pelo INPH - Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias.

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